quinta-feira, 22 de abril de 2010

A IMPORTÂNCIA DA PISICOLOGIA NO TRABALHO - POR SANDRO VERGARA

A IMPORTÂNCIA DA PISICOLOGIA NO TRABALHO

Quantas conseqüências são geradas quando acontece um acidente de trabalho, gerando dor, sofrimento, marcas físicas, e principalmente marcas psicológicas que são causadas a todos sem distinção.
O ser humano, dependendo da situação, apresenta reações surpreendentes ao si deparar com vários tipos de eventos, seja uma catástrofe, um incêndio ou outro tipo de acidente que possa causar danos sérios ao homem.
Quando isso ocorre é de suma importância que a ajuda psicológica exista não só as vítimas, mas também para todos que a cerca de forma que essas pessoas possam reorganizar a vida chegando o mais próximo da normalidade.
O Estresse pós-traumático, assim conhecido, tem que ser combatido por profissionais muito bem capacitados para atender esses casos para que a intervenção psicológica seja feita com toda a destreza desde primeiro momento que ocorre o acidente. É fundamental que as empresas reconheçam a necessidade do psicólogo nesse primeiro momento passando pelo tratamento até que não haja mais o trauma psicológico.
O primeiro passo após o acidente é garantir que esse profissional tenha acesso a todas as informações necessárias não só do ocorrido mas também de informações pessoais e profissionais proporcionando subsídios para que possa ter a sua vida e de todos os envolvidos reorganizada em um curto espaço de tempo.
Quando um acidente ocorre dentro das instalações de uma empresa, a vítima, outros trabalhadores e os parentes da vítima ou vítimas são totalmente afetados psicologicamente afetando a produção, os setores, a rotina da família da vítima sem contar com os danos materiais causados. Restabelecer o equilíbrio psicológico dos envolvidos é mais do que uma obrigação legal, passa ser uma obrigação moral das empresas e não custa caro.
Dentro desse processo é importante trabalhar todos os tipos de vínculos que o trabalhador tenha através do diálogo, podendo ser tratado até mesmo sobre religião, relações afetivas entre outros.
Em situações como essa o profissional de Psicologia tem de agir como um facilitador, mas para isso é de suma importância que as empresas passem a ver a psicologia como uma ferramenta poderosa para a melhoria na qualidade de vida de cada um e conseqüentemente para a melhoria da produção com uma menor perda.
No meu ponto de vista, a psicologia deveria de ser adotada nas empresas até mesmo antes da ocorrência de um acidente, na rotina de trabalho onde os trabalhadores pudessem ser acompanhados periodicamente evitando assim problemas futuros.
É muito comum nos dias de hoje ouvir a expressão ?fator pessoal de insegurança? onde vários problemas pessoais afetam a rotina de trabalho tendo como exemplo os conflitos familiares, os vícios, doenças pré-existentes entre outros.
É muito fácil atribuir os acidentes a problemas sociais onde a fome, a miséria e outros fatores podem ser apontados como causadores, mas o que o pessoal esquece é a necessidade de saciar a necessidade de palavras, de ser ouvido e ouvir o que é necessário para a sua melhoria.
Eu acredito que um trabalhador que tenha em seu trabalho um acompanhamento psicológico periódico onde padrões mínimos serão mantidos para uma vida com dignidade será capaz de contribuir significativamente para a melhoria não só da qualidade e produtividade de uma empresa mas também para a melhoria da nossa sociedade.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Tristeza no Rio das lamentações. - Por Norberto Carvalho

Olá à todos;

É com muita tristeza que hoje olhamos para uma cidade como o Rio, que sempre enaltecida em proza e verso, nas canções de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, que sempre tão apaixonados ressaltavam todo o encanto desta bela cidade do nosso Estado. E hoje infelizmente fomos assolados até agora por 96 mortes por ocasião das fortes chuvas no Estado.

Assistí a última entrevista do Sr prefeito Eduardo Paes, da cidade do Rio de Janeiro, e conseguí através de seu semblante, enxergar nele uma sinceridade cansada, e uma sobriedade quase empolgante ao falar da realidade da situação da cidade naquela hora. Infelizmente pude perceber também que uma imprensa despreparada estava presente, irritando o Sr Prefeito, que já extenuado em sua Via Crucis, tinha a exata noção do quanto a situação era realmente muito preocupante.

O Prefeito do Rio foi muito claro e lúcido em suas colocações quando disse que: "não era hora de debates", quanto a culpabilidade por aquela situação calamitosa, o que para alguns desprovidos de inteligência e um mínimo de otimismo, insistiam ruidosamente em perguntar sobre as estatísticas, que talvez comprovassem que esta, por incrível que pareça, não era uma situação tão "atípica" assim. Ora, respondeu o prefeito, com a calma que só o desespero dá: "Não é atípica?! Como se estivéssemos acostumados a uma chuva como esta uma vez por semana!" E que ele, por inconsequente, justo esta semana, resolvera não dragar as galerias e os bueiros da cidade.

Eu não sou morador do Município do Rio, mas tenho que concordar com o Sr Prefeito, que aquelas horas, já estava exausto e com suas forças bem reduzidas, ao saber que número de mortos tendia a aumentar em razão de alguns desaparecimentos, O que importava e ainda importa no momento, é tratar daqueles que estão em situações de risco imediato.

Fiquei perplexo, ao ver em alguns canais que faziam "previsões otimistas" baseadas no simples aspecto de que o pior já havia passado, e como se fosse necessário a mesma chuva para causar tamanho prejuízo, mesmo estando a terra mais encharcada do que hoje, somente há 44 anos atrás.

Nos resta neste momento, lamentar as mortes, e continuar torcendo para que uma pronta resposta do Ministério das Cidades, junto ao nosso Governo Federal na pessoa de nosso presidente Lula, seja uma ajuda substancial, em razão dos mais de 10.000 lares cariocas que estão em áreas de risco. Cabe também à todos nós cidadãos, compreendermos este momento de crise e colaborar com Governo do Estado, em todos os aspectos possíveis, desde atitudes positivas e conscientes, como o devido lugar do lixo, até o simples fato de buscar formas de não nos deslocarmos de maneira desnecessária em razão do alto risco ao qual estaríamos expostos.

O momento é de lamento pelos mortos, mas também de mobilização, para ajudar os mais afetados com as chuvas; não aumentarmos as estatísticas, e pedir ajuda do Alto, reconhecendo que precisamos de Deus o quanto antes, pois esta situação não é só reflexo do acaso mas também da não preservação, do crescimento desordenado e etc.

Que Deus nos ajude! Amém!

Um abraço fraterno;

Norberto Carvalho.

LIVRO OPERADOR DE EMPILHADEIRA

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Norberto Carvalho

Norberto Carvalho
Norberto Pereira de Carvalho, Professor Técnico de Segurança do Trabalho, lecionando no Cefae II, Nilópolis, Bombeiro Profissional Civil - CBMERJ, com sólidos conhecimentos nas áreas de Técnologia Industrial e desenho técnico além de formação profissional como Eletricista predial e bons conhecimentos em Elétrica Industrial, com base sólida em Informática.

Sandro Vergara

Sandro Vergara
Sandro Vergara da Costa, formado como Técnico de Segurança do Trabalho pelo Centro Educacional de Niterói - CEN, possuindo vários cursos pertinentes à área de Segurança do Trabalho, atuando desde sua formatura, em 2005, como consultor, principalmente nas questões de treinamento em grandes empresas de diversas atividades econômicas.

Bem vindo!

Sinta-se à vontade para colaborar!